Este segundo capítulo que transcrevemos é, na verdade, uma segunda parte da introdução á história do município de Santana do Acaraú proposta pelo autor.
Nela, mais uma vez, percebe-se a intenção de ligar a história do município a do Estado do Ceará.
De maneira resumida o autor relata o desligamento do Ceará da Capitania do Maranhão, sua elevação à categoria de Capitania subalterna a de pernambuco,a criação da Vila da Fortaleza, a disputa pela sede da Câmara, travada entre o partido do Aquiraz e o de Fortaleza; A Rebelião indígena de 1713, a elevação da Capitania do Ceará à condição de Capitania independente de Pernambuco, a outorga do título de cidade à Vila de Frotaleza em 1823 e a de Província à Capitania do Ceará, na época do Brasil Império.
Neste bojo,a Rebelião indígena de 1713 é "citada" como um obstáculo ao desenvolvimento da Capitania e os indíos Areriús como bárbaros que espalharam nas plagas do Acaraú grande terror que levou "os habitantes" do vale do Acaraú a buscarem refúgio com os civilizados índios da Serra da Ibiapaba: os Tabajaras, tutorados pelo Padre Ascenso Gago.
Os limites do antigo Curato do Acaraú são descritos para que o leitor compreenda o cenário onde ocorreram os fatos descritos pelo autor. Tal curato deve sua criação às informações fornecidas à coroa pelo custódio da Missão Franciscana Maranhense: Frei Cristóvão de Lisboa que passou pelo dito trritório no ano de 1626, ocasião que já foi bem explorada por nós em postagens anteriores, cujos links aqui colocamos para o melhor acesso do leitor:
MEMORIAL DA PARÓQUIA DE SENHORA SANT'ANNA: A PROPÓSITO DA CARTA DE FREI CRISTÓVÃO TRANSCRITA NO LIVRO O MUNICÍPIO DE SANT’ANNA.
MEMORIAL DA PARÓQUIA DE SENHORA SANT'ANNA: FREI CRISTÓVÃO DE LISBOA - CAPÍTULO III: A VIAGEM MISSIONÁRIA DE 1626
MEMORIAL DA PARÓQUIA DE SENHORA SANT'ANNA: FREI CRISTÓVÃO DE LISBOA - CAPÍTULO II
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